IPCA-15: preços sobem 0,33% em julho, puxados pela energia elétrica

  • 25/07/2025
(Foto: Reprodução)
A alta da energia elétrica residencial (3,01%) impactou o IPCA-15 de julho TV Verdes Mares/Reprodução O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, aponta que os preços subiram 0,33% em julho. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos 12 meses, a variação foi de 5,30%, acima dos 5,27% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho, o índice havia avançado 0,26%. Segundo o IBGE, os principais impactos na prévia da inflação de junho vieram dos grupos habitação, com alta de 0,98% e contribuição de 0,15 ponto percentual, transportes (0,67%) e despesas pessoais (0,25%). Por outro lado, o grupo Alimentação e bebidas registrou queda (-0,06%), assim como artigos de residência (-0,02%) e vestuário (-0,10%). O grupo de Educação (0,00%) teve variação nula. ▶️ O resultado do grupo Habitação se deve a bandeira vermelha patamar 1, que foi mantida em julho e impôs uma cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, elevando os preços da energia elétrica. ▶️ No grupo Saúde e cuidados pessoais, o principal fator foi o reajuste nos planos de saúde, que subiram 0,35%. ▶️ No grupo Alimentação e bebidas registrou a segunda seguida. A alimentação no domicílio caiu 0,40% em junho, com destaque para as quedas nos preços da batata-inglesa (-10,48%), da cebola (-9,08%) e do arroz (-2,69%). Veja abaixo a variação dos grupos em junho Neste mês, cinco dos nove grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram alta: Habitação: 0,98%; Transportes: 0,67%; Despesas pessoais: 0,25%; Saúde e cuidados pessoais: 0,21%; Comunicação: 0,11%. Os três grupos que tiveram queda foram: Alimentação e bebidas: -0,06%; Artigos de residência: -0,02%; Vestuário: -0,10%. Já o grupo de Educação (0,00%) teve variação nula. O que tem pesado na inflação? A energia elétrica residencial subiu 3,01% em julho e foi o item que mais influenciou o IPCA-15 no mês, com impacto de 0,12 ponto percentual (p.p.). A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira vermelha, no patamar 1, para o mês de julho, uma cobrança adicional de R$4,46 a cada 100kwh (quilowatt-hora) consumidos. A redução no volume de chuvas e a menor geração por hidrelétricas tornaram necessário o acionamento de usinas termoelétricas, que possuem custo de produção mais alto. Quando a geração se torna mais cara, a cobrança adicional é aplicada automaticamente nas contas de luz. No mês anterior, a energia elétrica residencial havia variado 3,29%. Ainda no grupo Habitação, a taxa de água e esgoto (0,25%) foi reajustada em 9,88% em Brasília (5,22%), a partir de 1º de junho, e em 3,83% em Curitiba (0,12%), desde 17 de maio. Já o grupo Transportes apresentou aceleração de junho (0,06%) para julho (0,67%). A alta foi impulsionada pelas passagens aéreas (19,86% e 0,11 p.p.) e pelo transporte por aplicativo (14,55% e 0,03 p.p.). Por outro lado, os combustíveis recuaram 0,57% em julho, com quedas nos preços do gás veicular (-1,21%), do óleo diesel (-1,09%), do etanol (-0,83%) e da gasolina (-0,50%). Os números também é reflexo da gratuidade concedida aos domingos e feriados no metrô (-0,14%) em Brasília (-2,11%), e no ônibus urbano (-0,44%) em Brasília (-2,11%) e Belém (-5,79%), além da redução de tarifa aos domingos e feriados em Curitiba (-2,68%). O grupo Despesas pessoais (0,25%) teve como principal destaque o reajuste de preços nos jogos de azar (3,34%), em vigor desde 09 de julho. Em Saúde e cuidados pessoais (0,21%), o subitem plano de saúde subiu 0,35%, consequência da incorporação dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). No caso dos planos contratados após a Lei nº 9.656/98, o percentual é de até 6,06%, valendo a partir de maio de 2025 e cujo ciclo se encerra em abril de 2026, enquanto para aqueles contratados antes da Lei, os percentuais autorizados foram de 6,47% e 7,16%, dependendo do plano. A queda de preços de Alimentação e bebidas (-0,06%) em julho foi a segunda seguida. Em junho, esse grupo recuou 0,02%. A alimentação no domicílio teve redução de 0,40% nos preços em julho, ante a variação de -0,24% observada em junho. As quedas da batata-inglesa (-10,48%), da cebola (-9,08%) e do arroz (-2,69%) impactaram o resultado. No lado das altas, destacou-se o tomate (6,39%), depois da queda de 7,24% no mês anterior. Em relação à alimentação fora do domicílio, ocorreu aceleração de junho (0,55%) para julho (0,84%), em virtude dos aumentos do lanche (de 0,32% em junho para 1,46% em julho) e da refeição (de 0,60% em junho para 0,65% em julho). Em relação aos índices regionais, a maior variação foi registrada em Belo Horizonte (0,61%), por conta das altas da gasolina (4,49%) e da energia elétrica residencial (3,89%). Já o menor resultado ocorreu em Goiânia (-0,05%), que apresentou queda nos preços do etanol (-4,23%) e da gasolina (-1,63%).

FONTE: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/07/25/ipca-15-precos-sobem-033percent-em-julho.ghtml


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